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Hoje realizamos nosso primeiro encontro, com a presença de Luís, Ivan, Dani, Vini (nosso anfitrião), e eu. Como não sabíamos exatamente o que faríamos nos nossos encontros, aproveitamos para conversar bastante e construir ideias. O nome do grupo foi decidido com o voto de minerva do Nelsinho, via mensagem de celular, e aproveitamos para realizar uma pequena atividade.

Da atividade participamos Ivan, Dani e eu, e consistia em cada um escrever o início de um miniconto, depois trocar os textos entre si, um continuar a história do outro e trocar uma última vez para, enfim, cada um escrever o desfecho de uma história. A parte mais legal era que cada uma destas etapas (escrever o início, meio e fim de histórias diferentes) deveria ser realizada em apenas 5 minutos. Como eram três etapas de cinco minutos, por fim teríamos três histórias escritas por três autores em 15 minutos. Complicado? Leia as histórias que escrevemos nessa brincadeira, e veja como resultado foi incrível!

As três partes de cada história estão divididas por um asterisco (*).

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HISTÓRIA 1

Era uma vez quatro anões que sonhavam em ser mais baixos. Queriam ser tão pequenos, que estes tinham inveja até das formigas.

*Então um dia o anão mais velho, que também era cientista, conseguiu desenvolver uma fórmula que poderia deixá-los invisíveis. Os outros três não concordaram em usar a tal fórmula, pois sonhavam em ser pequenos, e não invisíveis.

Assim, * mesmo contra a vontade dos anões, o mais vlho os fez beber a fórmula. Primeiro ele os serviu bebida e, quando já estavam pra lá de Bagdá, serviu-lhes a fórmula mágica.

– Ai! Quem esbarrou em mim? – disse um dos anões. Várias reclamações se seguiram, até que os anões finalmente se deram conta da trapaça.

O mais velho estava tão feliz com o sucesso da fórmula, que se esqueceu de beber dela também. Assim, ninguém se via, mas todos o viam, então o agarraram e o expulsaram de casa. E viveram revoltados para sempre… todos os seis!

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HISTÓRIA 2

Em uma noite de sábado, Marcos estava esperando sua namorada terminar de se arrumar e estranhou quando percebeu um silêncio na casa, então resolveu subir as escadas para verificar se estava tudo bem.

Quando estava subindo, a campainha tocou e uma estranha voz disse:

*- Marcos, abra!

– Quem está aí? – Perguntou.

– Sou eu, Marcos. Sua irmã, Helena.

Marcos olhou pela janela. Realmente, a pessoa em frente à porta parecia sua irmã, mas algo nela estava esquisito. Não apenas a voz ele não reconhecia, mas também alguma outra coisa que estava além da percepção de seus cinco sentidos o dizia que abrir a porta não era uma boa ideia.

Após alguns minutos de reflexão, Marcos decidiu * abrir a porta. Surpreendentemente sua irmã se transformou em um ceifador tenebroso.

– Não temas, não vim te buscar. – Falou a morte.

– Então, o que você quer?

– Hoje, quem irá sair com sua namorada serei eu.

A morte subiu as escadas e levou Penélope para o outro lado.

– Além de corno, agora fiquei viúvo! – Gargalhou Marcos, enlouquecidamente.

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HISTÓRIA 3

Flora desceu correndo as escadas do castelo. “Fogo!”, alguns gritavam. Vários homens subiram correndo por onde ela havia descido, carregavam todo tipo de balde e vasilha de água.

“Vamos, Flora!”, gritou sua dama de companhia, “deixe que os empregados resolvam isso, é muito perigoso!”. As duas saíram correndo para o pátio aberto em frente ao castelo. Da torre principal saía uma fumaça cinza.

*O castelo estava sendo atacado por um terrível dragão. Flora sentia-se perdida, não seria o momento ideal de aparecer um “Shrek” e salvar sua “Fiona”? Porém, o destino desejou contrariar as lendas. * Flora começou a procurar um livro mágico. Ela dizia que, nele, tinha o telefone de seu herói.

As pessoas não entendiam que livro era aquele, mas a ajudaram a procurar. A descrição que ela havia dado do livro era: pequeno, grosso, e com a capa azul.

De repente, Flora começou a gritar, dizendo que o havia encontrado. Então ela folheou o livro, procurando o tal nome, e disse “Encontrei!”, apontando na lista o número dos Bombeiros.